Em nossa série “Pensando BH”, divulgamos como uma quinta ideia: a construção de um Museu da Engenharia. Inicialmente, pensamos em instalá-lo no prédio verde da Praça da Liberdade, mas, após conversas com o Secretário de Estado da Cultura e diversos outros amigos engenheiros, concluímos que o melhor seria nos unir a um projeto já existente: o Centro de Memória da Engenharia.
O prédio verde, atualmente ocupado pelo Iepha, já tem uma destinação contratada, e será transformado na Pinacoteca do Estado de Minas Gerais, com o apoio da Cemig. Essa é uma nobre destinação para completar o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade.
Portanto, em comemoração ao Dia de Minas, neste 16 de julho, apresentamos nossa 16ª ideia: apoiar e trabalhar junto com a Associação dos Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG, da qual eu também tenho a honra de fazer parte, para consolidar e tornar realidade o projeto museológico, criando um novo Museu para Belo Horizonte.
Esse projeto é liderado pela Engenheira Consuelo Máximo e pelo Presidente da Associação dos Ex-Alunos, Bernardo Abrahão, que, de forma voluntária, honram a escola e tornaram realidade a iniciativa de criar o Centro de Memória, idealizado em 1993.
O prédio histórico em estilo neoclássico, localizado na Rua da Bahia, 52, foi originalmente construído para sediar o Instituto de Química da Escola de Engenharia de Belo Horizonte, na década de 1920. Mais tarde, em 1944, o Instituto de Tecnologia Industrial – ITI, criado por Lucas Lopes, então secretário de agricultura de Minas Gerais, ali se instalou, e foi onde Djalma Guimarães identificou a maior reserva mundial de nióbio (pirocloro) em Araxá.
Atualmente, o Centro de Memória já possui um acervo valioso, composto por livros e equipamentos de eletrotécnica, química, rádio, comunicação, informática e engenharia civil. O local já está aberto para visitações.
A atual diretoria da Associação está empenhada em viabilizar recursos para a criação de um projeto museológico, que possibilitará a reforma do prédio e a adequada exposição de seu rico acervo. Além disso, esse projeto possibilitará o desenvolvimento de pesquisas e a divulgação das ciências das engenharias.
Eu também já estou engajado nesse esforço para que em breve possamos fazer como Juscelino, que, enquanto prefeito, há exatos 80 anos, inaugurava, em 1943, o Museu de Belo Horizonte, hoje Museu Abilio Barreto.
Gostou dessa mudança de rumos que nos aproxima ainda mais da concretização do sonho de termos em BH um Museu da Engenharia?
Venho apresentando várias ideias que têm o poder de transformar BH! Participe comigo, sua ajuda é fundamental para construirmos juntos a BH do futuro.
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