O centro de uma cidade muitas vezes reflete sua alma, sua história e seu potencial. Em Belo Horizonte, o coração da capital mineira tem sido alvo de esforços de requalificação urbana através do programa “Centro de Todo Mundo”. No entanto, ao caminhar pelas ruas da região central, é difícil ignorar a desconexão entre a visão propagada pelo programa e a realidade vivida pelos cidadãos.
O programa, lançado há mais de um ano pela Prefeitura de Belo Horizonte, prometeu uma série de transformações para o centro da cidade. Entre elas, a requalificação de espaços públicos como as praças do Papa, Rodoviária e Estação, além da revitalização da Avenida Afonso Pena e da implementação de ciclovias. No entanto, o que se vê é um cenário bem distante dessas promessas e um cheiro forte de obras eleitoreiras.
O problema da falta de sinalização nas ruas é apenas um dos muitos desafios enfrentados pela região central. Pichações, calçadas esburacadas e a presença de moradores de rua evidenciam a falta de cuidado e atenção às necessidades básicas do espaço urbano. Enquanto a prefeitura destaca avanços como quilômetros de vias sinalizadas, a experiência cotidiana dos habitantes do centro contradiz essa narrativa.
Para entender a complexidade dessas questões, é necessário considerar não apenas os aspectos físicos do ambiente urbano, mas também as dimensões sociais e econômicas envolvidas. O centro de uma cidade é um microcosmo onde se entrelaçam diferentes realidades, desde o comércio local até as questões de habitação e segurança pública.
A falta de resultados concretos do programa “Centro de Todo Mundo” levanta questões importantes sobre a eficácia das políticas de requalificação urbana. É crucial que os esforços sejam direcionados não apenas para transformar a aparência do centro, mas também para abordar as questões estruturais que afetam sua vitalidade e sustentabilidade a longo prazo.
Nesse sentido, é fundamental que haja um diálogo aberto e inclusivo entre a prefeitura, os moradores locais e outros stakeholders da comunidade. Somente através de uma abordagem colaborativa e participativa será possível criar soluções verdadeiramente eficazes e sustentáveis para o centro de Belo Horizonte.
À medida que nos esforçamos para revitalizar o coração de nossa cidade, devemos lembrar que o verdadeiro sucesso de um programa de requalificação urbana não reside apenas em transformar o ambiente físico, mas também em promover uma sensação de pertencimento, segurança e qualidade de vida para todos os que vivem e frequentam o centro de Belo Horizonte.
Veja a entrevista com a Dona Maria Lúcia:
A voz do povo é a voz de Deus!
O que diz a Dona Maria Lúcia, depois de falar sobre a sujeira da cidade e dizer que quer se mudar daqui (som muito baixo): “…a prefeitura não faz nada que preste.”
BH merece avançar!
Veja abaixo nosso ensaio fotográfico:
Uma cidade deixada ao Deus dará pelo ex-prefeito Kalil e seguido pelo seu sucessor Fuad Nuan. Prédios pixados e moradores de ruas tomaram a Praça Sete como seus endereços.
MUDANÇA DO PREFEITO JÁ!